257. UMA ESPERANÇA NA ESCURIDÃO
KIERAN:
Aquela proposta acendeu uma chama em nossos corações, algo mais profundo do que o simples desejo de ajudar. O orphanato guardava tantos segredos, tantas crianças perdidas e anseios enterrados sob o denso folhear da selva, que parecia murmurá-las suas próprias histórias de união e reencontro.
— Vocês realmente têm programas para ajudar crianças órfãs? — perguntou Clara, seu semblante iluminado nos fez lembrar por um instante da própria Lua. Então ela se virou para Fenris e segurou suas mãos —. Fenris, eu sei que só temos dois dias, mas eu ficaria eternamente agradecida se você me ajudasse a adotar uma criança que eu adoro. Sempre que eu ia àquele lugar, ele se agarrava a mim e pedia para eu não deixá-lo lá.
— Clara! Como você pode pedir isso a um homem que acabou de conhecer? — a repreendeu Elena, olhando depois para Claris, que se abraçava e tinha os olhos cheios de lágrimas.
— O que você tem, minha Lua? — corri até o lado dela e a abracei sem necessidade de resposta. Ela ti