111. RAGNAR, O HUMANO QUE SERVE AO ALFA
SARAH:
Ao ouvir o terrível humano que era Ragnar tão perto, por instinto transformei-me em loba e corri a toda velocidade. Conhecia-o muito bem; era cruel e sanguinário com os da sua própria espécie. Nem conseguia imaginar o que poderia fazer connosco se nos apanhasse. Ainda me lembrava de quando tinha cruzado o caminho de Kieran. Tínhamos ido a uma reunião de negócios e ele interessou-se por uma das lobas da alcateia. Ao sairmos do clube, estava à espera dela com toda a sua quadrilha, querendo raptá-la de nós.
Não podíamos revelar quem éramos; por isso comportávamo-nos como humanas. O meu Alfa tinha ficado dentro do edifício a conversar com os homens, enquanto nós nos dirigíamos aos carros. Detestávamos essas reuniões com os humanos, mas eram obrigatórias. Nós éramos belas e irresistíveis, e os homens humanos perdiam a concentração nos negócios ao fixarem-se em nós, o que nos permitia fechar bons acordos.
— Ora vejam só quem finalmente teve a coragem de sair ao meu encontro —di