Enrico Narrando
Passar as noites com Thayla é o mesmo que marcar uma maratona de sexo. Ela é perfeita, gosta do prazer e, o mais importante de tudo, nos saciamos juntos. Estou alguns anos na frente, mas ela não me deixa desejar nada.
Dormimos abraçados, sentindo o calor um do outro. No entanto, quando acordei, senti apenas o lençol frio ao meu lado. Franzi o cenho e passei a mão pelo espaço vazio.
— Thayla?
Nenhuma resposta.
Me sentei na cama, esfreguei o rosto e olhei ao redor. O banheiro estava vazio, o closet também. Me levantei e saí do quarto para procurá-la.
Ao chegar na sala, a encontrei falando ao telefone. Ela usava uma camiseta minha, descalça, os cabelos bagunçados e a expressão tranquila. Uma visão tentadora.
Me aproximei em silêncio, observando-a.
— Sim, está certo. Resolvo isso depois — disse ela ao telefone, antes de desligar.
— Fugiu da cama cedo demais, garotinha — murmurei, puxando-a pela cintura.
Thayla sorriu, passando os braços ao redor do meu pescoço.
— Você dor