Capítulo 81: Lorena...
Chegamos a um galpão, me amarraram e a mulher me bateu até cansar. No entanto, os ferimentos são uma força para quando sair daqui e arrebentar a cara dessa vagabunda.
Pelo menos foram sensatos em não deixar as meninas verem.
O galpão cheira a ferrugem e mofo. A corda aperta meus pulsos, queimando a pele, mas não ouso reclamar. Qualquer som pode atiçar ainda mais a crueldade deles.
As gêmeas estão no canto, abraçadas uma à outra, com os olhos vermelhos de chorar baixinho. Eu tento sorrir para elas, mesmo sentindo o gosto metálico do sangue no canto da boca.
— Vai ficar tudo bem, meus amores… — sussurro. — Fiquem de olhinhos fechados, tá bom!
Elas balançaram a cabeça em positivo.
Dapnhe caminha pelo espaço como se fosse dona do mundo.
Os saltos ecoam no chão frio, em seu semblante percebemos que está desequilibrada.
— Acha mesmo que ele vai te escolher no fim? Que vai te amar depois do que faremos com você? — provoca, inclinando-se perto de mim.
Eu a encaro, se