Capítulo 101: Epílogo...
Gisa...
Se me perguntassem, anos atrás, se eu acreditava em finais felizes, eu teria sorrido com delicadeza e respondido: não, isso é coisa de livros e novelas.
Mas a vida, teimosa como é, provou que eu estava errada.
Hoje, olhando para o meu marido adormecido na poltrona, com seus cabelos grisalhos brilhando sob a luz suave do entardecer, e o sorriso leve em seus lábios me diz que está em paz. Ainda me surpreendo com isso, depois de tanta dor, de tantas perdas, de tantos desencontros, nós encontramos a paz juntos.
As gêmeas cresceram, lindas, cheias de vida. Correm pelo quintal como faziam anos atrás, agora mais altas, mais donas de si, mas ainda com a inocência nos olhos quando nos abraçam. Ele se enche de orgulho ao vê-las e eu… me encho de gratidão por fazer parte dessa família que me acolheu como nunca imaginei ser acolhida.
Nosso amor não foi feito de pressa, foi tecido em silêncios, em olhares demorados, em mãos entrelaçadas no momento certo. E foi just