Toda a alegria do mundo parece ter sumido e o tempo parece passar mais devagar. Eu reconheceria essa voz mesmo que tivesse a habilidade de esquecer, ela ronda os meus pesadelos a mais de 11 anos já.
-Segurança borboletinha? Eu esperava um abraço de saudades. -ele diz.
Eu me viro pra ele e dou um passo para trás me afastando. Eu preciso me esforçar para não voar no pescoço dele.
-O que você está fazendo aqui Nick? -questiono.
-Sua mãe me ofereceu um quarto, você não pode de expulsar. -Ele sorri e abre os braços. -Isso não é legal? Deveríamos chamar ela, assim seria uma grande reunião de família.
-Você tem 5 minutos pra sair daqui, antes que eu peça para a segurança te enxotar feito o cachorro sarnento que você é. -minha voz é firme, mas as minhas pernas parecem que vão ceder e me fazer cair a qualquer minuto.
-Eu te disse, sua mãe me ofereceu um quarto. Não pode me mandar embora. -retruca com um sorriso presunçoso.
-Minha mãe não possui uma toalha desse hotel. Ele é meu. E você