Yan
A distância que precisei percorrer com Marry e meu filho nos braços parecia interminável, Mesmo em minha forma semilupina a velocidade que eu podia alcançar com eles em meus braços era limitada e por isso levamos mais tempo para chegar em meu reino, e quando chego a visão que tenho não é nada agradável.
— Céus, o que aconteceu aqui? — questiona Marry, tão impressionada quanto eu, ao descer de meus braços.
Tudo estava destruído. Casas queimadas, terra revirada, utensílios quebrados pelo caminho e um silêncio sepulcral de dar arrepios.
— Imagino que seja obra do tal bruxo — constato.
Caminhamos por alguns minutos, absorvendo toda a destruição que aquele homem causou.
— Onde está o povo, Yan? — Marry faz a mesma pergunta que ronda a minha mente e pesa em meu estômago com a possibilidade de uma resposta avassaladora.
— Não faço a menor ideia, mas eu sei quem sabe perfeitamente.
Marry e eu nos entreolhamos, ela também sabe quem tem a resposta para a nossa pergunta.
— Então vamos arranc