Perola Campbell
Apolo segura o meu rosto em concha e me beija, primeiro com delicadeza, mordiscando o meu lábio inferior. Logo as coisas esquentaram e meu agarro ao seu pescoço, pressionando os seios em seu peito. A língua invade a minha boca e eu quero me inundar dele. Rebolo contra o seu quadril, mas ele segura a minha cintura e me afasta.
— Você queria ir devagar.
— Devagar é superestimado — falo dando de ombros.
Ele acaricia a minha bochecha.
— Você se alimentou? Dormiu? Melhor pararmos, o que eu quero fazer com você vai exigir muito de sua condição física.
Ele morde minha orelha e me deixa arrepiada.
— Comi sim, e ainda tomei uma taça de vinho.
Ele lambe o lábio com uma fome bem mais literal do que a necessidade de me beijar por alguns segundos.
Enfio os dedos em seus cabelos e puxo a cabeça dele em minha direção, mas não o beijo. Apenas apoio a testa na dele, com nossas respirações se misturando.
— Obrigado cuidar de mim — beijo sua bochecha — E por compartilhar o seu passado.
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