— Acho que ela sentiu sua falta. — sibilei para ele já me aproximando.
Fernando me olhou com um sorriso travesso quando Bia começou a apalpar seu rosto.
— Só ela? — Perguntou solenemente. Senti meu rosto enrubescer, quando minhas bochechas queimaram com seu olhar.
— Você é muito convencido. — Revirei os olhos e segui para a cozinha.
— Mas um convencido muito atraente, e carismático. E que você está muito afim. Isso não da para negar. Né Bia?
Mesmo que eu quisesse evitar, soltei uma gargalhada. Tenho certeza que se me virasse nesse exato momento, iria o ver piscando para mim, e eu iria me derreter no mesmo instante. Minha filha soltou algum gritinho, com alguma palhaçada ou careta que Fernando deve ter feito.
Peguei os pratos e arrumei a mesa, Fernando estava protestando para que eu parasse de me esforçar, porque eu já “havia feito coisas de mais hoje”, mas eu me sentia melhor assim; em movimento. Ainda mais depois de repousar o dia todo, com a tutela da minha mãe. Com ele aqui