Sim, somos escoltadas pelas funcionárias e outros seguranças do local. Assim que fecham o portão atrás de nós, nossas expressões de dignidade sucumbem ao medo.
—Por que acabaram de te ameaçar de morte?—pergunta Giana tremendo.
Não é a única que está tremendo.
—O pior é que... não sei...—respondo igual ou mais trêmula que ela.
....
Os tremores pararam eventualmente em nossa viagem de táxi de volta. Foi uma viagem silenciosa e com muitas perguntas no ar, das quais nenhuma teria resposta pela origem delas. Quando o taxista deixa Giana em seu apartamento, peço que em vez de me levar pro meu me leve à origem do problema.
Luciano Brown.
Por isso estou na porta do apartamento dele, tocando a campainha e esperando que me abra. A porta se abre rapidamente, não com ele, mas com uma mulher que deduzo trabalhar na limpeza, usa uniforme.
—Senhorita Marianne. Entre, espere um momento, o senhor Luciano está tomando banho—informa ela.
Entro no apartamento pra constatar que quem me abriu a porta não é