Felipa
Depois da conversa que tive com Vincent ontem, decidi passar o dia com meus tios. Nesse momento eu recusando comida, coisa que nunca imaginei fazer. Meus tios acham que grávida não tem limite no estômago.
— Se ela não quer, deixa que a tia desse príncipe come. — Lana, que se convidou para vir comigo, pega o pedaço de bolo que tia Joyce está me forçando a comer.
— Quem disse que será menino? — tio Felix questiona sentado no sofá, dedilhando as cordas de um violão que ganhou do amigo Escobar. — Já sabem?
— Ainda não sabemos, tio. Falta muito tempo para saber.
— E você não pretende voltar a trabalhar? — tia Joyce pergunta, mudando de assunto. — Não com limpeza, claro. Mas a vida de madame deve ser bem chata.
— É muito entediante mesmo, mas meu marido é um cabeça dura que não entende que preciso fazer outra coisa além de compras e spa.
— Você devia agradecer. Vida de madame e um homem que te protege até do vento e do sol. — Lana fala.
— Eu preciso de sol e de vento para sobreviver,