74. Telefonema
Fraca. Era assim que me sentia.
Não tinha forças para nada; Estava há três dias aqui, pelo que pude contar. Estavam me privando de comida e água, mesmo sabendo que eu estava grávida, e as torturas mentais, eram constantes.
Eu já não conseguia mais distinguir o que era real, do que era ilusão.
Aquela bruxa desgraçada estava mexendo com a minha mente.
Eu era esperta. Ou melhor, precisava ser.
Nesse tempo em que estava presa, estava aproveitando para treinar, treinar minhas habilidades, treinar o que eu podia fazer e ser. Eu não sabia exatamente como funcionava, mas Atlas me explicou o que eu precisava fazer.
No diário da minha mãe, também estava escrito, que eu poderia conseguir controlar quem pode me ver, essa linhagem conseguiria esconder ou revelar a existência de lobos a humanos, ou outros seres sobrenaturais, e Magnus não sabia disso: o que me dava uma vantagem.
Eu precisava fazer isso, como eu não sabia, mas precisava.
Sentei-me na pequena cela que me servia de abrigo, com o