139. Emboscada
Elena Evans
Encaro um dos únicos vestidos que ainda me cabiam enquanto eu estava grávida de Melissa e sorrio. Enquanto eu dobrava as pequenas roupas da bebê, eu encarava a janela me perguntando pela milionésima vez como eu faria o que devo fazer.
Me recordo do quão aconchegante era quando ela estava em minha barriga, eu sentia que podia a proteger de toda a maldade deste mundo e de Magnus.
O nome fez revirar meu estômago.
Guardei as roupas que recolhi do varal, eu me sentei no sofá, e folheei meu livro.
Frustrante.
Nada de bom saia. Eu não conseguiria escrever, talvez não fosse tão boa escritora como a minha mãe.
A minha cabeça só conseguir focar na situação que eu tinha diante de mim. Hoje,iriamos até o cemitério, hoje eu quebraria finalmente esse véu.
Jogo o notebook para longe e pego o diário da minha mãe que estava na penúltima gaveta do pequeno armário a minha esquerda. Eu nunca mais o li.
Retiro o marcador da página onde eu havia parado, e começo a ler um pequeno trecho.
Elizab