Capítulo Onze - Esperanza

“Não. Isso é incabível.”

Suas palavras bateram em meu coração como pedra. Minha vontade era de socar a cara desse babaca e sumir, mas não podia fazer isso com o meu filho. Se é preciso, me humilho.

― Eu vou devolver. Não estou pedindo que me dê nada. Vou pagar, só preciso de tempo para estabilizar.

O miserável me encarou como se eu fosse louca. Não acredito que isso está acontecendo. Não acredito que ele vai negar ajuda ao filho.

― Sabe que dia é hoje, Esperanza?

Estranhei a pergunta fora do assunto.

― Domingo, por que?

― Hoje é vinte e cinco de dezembro. A minha mãe vai sair do quarto em breve e vamos receber alguns amigos para a ceia de Natal.

Ele não quer que sua mãe me veja? Eu realmente não esperava isso. Esperava rejeição de alguma forma, mas não da mesma forma que meus pais. Estou quase sentindo a mão desse homem segurando meu braço e me expulsando.

― Essas pessoas não precisam me ver. ― Senti lágrimas queimando meus olhos.

― Você pretende se esconder? Ir embora? ― Seu tom er
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