Camille Cooper
Dou duas batidas na porta e não tenho resposta, decidi abrir a porta mesmo assim. Vejo Gael perto da janela falando no celular, fashion a porta atrás de mim. Estou disposta a sair deste escritório com ele e se me fizer ficar, trabalhar não será o motivo. Mordo o canto da boca e logo afasto os pensamentos inadequados. Gael se despede da pessoa do outro lado da linha e desliga o aparelho, ao virar não fica surpreso me vendo se aproximar. Seguro no apoio das costas da cadeira, estreitando os olhos para o belíssimo homem. Cansado sim? Feio nunca. Quando digo que ele está péssimo, é apenas implicância, mesmo sendo nítido que precisa de um descanso.
— Já estou indo…
— Estou me sentindo tão sozinha.
Seus lábios se repuxaram levemente para o lado.
— Drama não combina com você, Camille.
— Nosso bebê está sentindo a sua falta. — Faço bico e coloco as minhas mãos na minha barriga.
— Pegou pesado.
Dou de ombros.
— Cada um, joga com as armas que tem.
— Vou me lembrar disso. — e