CAPÍTULO 20
Don Pietro Kosta
As horas não passavam, e eu não consegui sair de onde estava, fiquei olhando para aquelas portas grandes e brancas a todo instante, e ninguém aparecia para dar notícias.
Ignorei o Santiago, e evitei um pouco conversar com o magnata das armas e a sua filha, eu estava muito nervoso.
Quando o médico apareceu, eu fui depressa quando ouvi o chamado:
— Familiares de Fernanda Kosta.
— O nome dela não era Cecília? — a filha do Cairo me perguntou.
— Cecília é apelido! — disse sério, e acredito que tenha entendido, pois não perguntou mais.
— Eu sou o marido, doutor! — me aproximei do médico. O meu corpo estava tenso, eu ficava apertando as mãos para tentar manter o controle, e não estava resolvendo.
— A bala foi retirada, e ela não corre mais riscos de vida, o senhor pode ficar tranquilo...
— Nossa, isso é bom! — respirei profundamente. — Posso vê-la?
— Eu também gostaria de vê-la, preciso tomar um banho, estou horrível assim, mas não posso deixar de ag