CAPÍTULO 32
 Don Pietro Kosta
 Saí daquele lugar e fui em um dos quartos tomar um banho. Não quis assustar a Nanda com o meu estado, e quis parecer mais tranquilo, pois sei que ela deve estar mal.
 Coloquei um roupão e fui até o nosso quarto, e me deu ainda mais raiva do infeliz em olhar e vê-la encolhida na cama. Ela estava cheia de cobertas, e os braços apertavam as canelas, completamente encolhidas.
 A Mary estava com a mão na cabeça dela e até pensei que a acariciava, mas fiquei ainda mais preocupado quando vi que estava verificando a temperatura e ela estava com febre.
 — Senhor, eu acredito que a senhora Kosta precise de um médico. — Mary me falou, e não pensei duas vezes antes de ligar para o hospital e pedir que um deles viesse.
 — Eu não quero, não quero ver ninguém... por favor! — ela reclamou, e entendi qual era o seu medo.
 — Eu pedi para mandarem uma mulher, pequena... fique despreocupada. — ela negou e vi que estava muito trêmula.
 — Mary, traga um chá para a minha espo