Teresa olhou para Sterling com os olhos marejados, sua voz embargada pelo choro.
— Sterling. Não foi culpa da Clarice. Eu que me distraí e acabei caindo. Não precisa pedir desculpas por mim!
Clarice permaneceu em silêncio, observando Teresa com um olhar indiferente. Se ela queria fingir, que fingisse à vontade. Contanto que não a envolvesse, tudo bem.
Sterling lançou um olhar severo para Clarice.
— Você não olha por onde anda?
Clarice, sem paciência para discutir, respondeu de forma sarcástica:
— Tudo bem. Na próxima vez eu presto atenção.
Era Teresa quem tinha esbarrado nela, mas, de alguma forma, a culpa sempre recaía sobre Clarice. Sterling a odiava tanto que até o fato de respirar parecia errado aos olhos dele.
Túlio, que acompanhava a cena, mantinha uma expressão fechada. Seus olhos afiados fitavam Teresa, que continuava no chão. Ele sabia que ela falava de forma ambígua de propósito, só para que Sterling a interpretasse mal. A habilidade de manipulação dela não er