O toque do celular quebrou o momento de tensão no ar.
Clarice, incomodada, empurrou Sterling.
— Me coloca no chão!
Sterling não teve escolha a não ser obedecer. Ele a deixou no chão com cuidado, e Clarice, com dificuldade, pulou em um pé só até o sofá, onde se sentou e pegou um livro que estava ao lado.
Enquanto isso, Sterling atendeu o celular.
— Sr. Sterling, a Sra. Teresa acabou de acordar. Ela está chorando e dizendo que quer vê-lo. Disse que, se você não for, ela vai se matar! — A voz de Isaac soava ansiosa. — Que horas você pode chegar?
— Estou saindo agora. — Sterling respondeu sem hesitar, desligando a ligação logo em seguida.
Antes de sair, ele lançou um olhar para Clarice, que estava sentada no sofá, concentrada no livro. Ela parecia tão tranquila, tão bonita e tão serena que ele sentiu uma inexplicável sensação de paz. Por um instante, ele pensou que talvez uma vida assim, ao lado dela, não fosse tão ruim.
Clarice percebeu o olhar dele e levantou a cabeça. Se