— Eu não vou apostar com você! De qualquer forma, se a Clarice não quiser mais você, nem pense em voltar choramingando pra mim! Que vergonha! — Resmungou Túlio com um toque de desprezo.
Disse isso enquanto se levantava e caminhava em direção à porta.
Sterling, com sua habitual arrogância, estava certo de que Clarice nunca o abandonaria. Mas haveria um dia em que ele se arrependeria.
“Haverá um dia em que você vai engolir essas palavras!” Pensou Sterling, arqueando as sobrancelhas enquanto pegava a pasta de documentos e seguia em frente.
Do lado de fora, Clarice já havia descido as escadas. João, ao notar sua expressão sombria, demonstrou preocupação.
— Dona Clarice, a senhora está se sentindo bem? Está com a aparência pálida.
Clarice balançou a cabeça, tentando disfarçar.
— Não é nada, estou bem.
Mas, por dentro, as palavras de Sterling ainda ecoavam, machucando-a profundamente. Não era à toa que seu rosto refletia tanta dor.
— Sente-se um pouco, vou buscar um copo d’