O mordomo recuou imediatamente, desviando-se da mão de Beatriz, enquanto pensava consigo mesmo: “Asher já deixou claro que quer romper o noivado, e essa garota ainda tem a audácia de se achar a dona da casa!”
Beatriz, vendo que não conseguiu pegar o pacote, ficou furiosa. Seus olhos ardiam de raiva enquanto levantava a mão para bater no mordomo.
— Você não passa de um cachorro alimentado pelo Asher! Nem me respeita! Quem você pensa que é?
Antes que sua mão pudesse atingir o mordomo, Asher surgiu e segurou firmemente o pulso dela. Sua voz saiu fria e autoritária:
— Beatriz, cale a boca!
Asher nunca achou que os empregados fossem inferiores. Para ele, todos na casa mereciam respeito, e Beatriz não tinha o direito de tratá-los daquela forma.
A pressão no pulso de Beatriz era tão forte que ela sentiu como se fosse quebrar. Lágrimas escorreram pelo rosto enquanto ela soluçava:
— Asher, você está me machucando! É a Clarice, né? Ela deve ter te envenenado contra mim!
Asher solt