Passaram-se alguns dias e, felizmente, Celina estava melhorando. Seus machucados estavam cicatrizando, mas, depois de socorrê-la e me certificar de que ela se recuperara, me mantive firme no propósito de evitá-la. Acreditei que era o melhor para todos.
Cheguei em casa tarde da noite, cansado, mas com a determinação de colocar minha estrelinha para dormir. Abri a porta do quarto de Sofia e, ao vê-la acordada, notei que Celina não estava ali.
— Papai! Você chegou! Sente-se aqui comigo — ela disse, com os olhos brilhando.
Sentei-me ao lado dela e dei-lhe um beijo carinhoso na testa.
— Papai, estou tão feliz que você me coloca para dormir todas as noites — ela falou, os olhos reluzindo com a sinceridade que só uma criança pode ter.
— Eu também estou muito contente, meu amor. — Olhei ao redor, procurando por Celina. — Onde está Celina?
Sofia se encolheu um pouco e olhou para o lado.
— Assim que ela ouviu seus passos subindo a escada, ela disse que