Natureza Selvagem

Sua respiração descompassada pareceu empurrar os pulmões para o lado errado, o coração machucando a parede toráxia enquanto ela o observava se aproximar ainda mais, se agigantando em seu campo de visão e engolindo todo o resto num piscar de olhos. O mundo era apenas aquele par de olhos verde esmeralda e aquele furor masculino delineando cada um dos traços simétricos e sedutores daquele rosto, que não poderia ser comparado nem com o mais talentoso entalhe daquela sala. Eros, ao seu lado, parecia apenas uma peça amadora, esculpida pelas mãos de uma criança. E por trás de toda aquela natureza selvagem, sedutoramente primitiva e maligna, estava a altivez principesca que ela saberia, mesmo contra toda vontade, reconhecer em qualquer lugar. Um príncipe estava sempre ciente do poder ultrajante de sua presença.

E um príncipe pirata parecia ser o resultado da soma perfeita entre as duas coisas.

― Quarta coisa: ― ele repetiu, parando a apenas alguns centímetros dela, tão perto, que ela rapidame
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