Subimos as escadas de mãos dadas e ao chegarmos no quarto, nos aconchegamos na cama. A noite estava tranquila, e as luzes suaves do quarto criavam uma atmosfera acolhedora.
— Foi uma noite agradável, não acha? – comentei, olhando para Thiago.
Ele sorriu, acariciando meu rosto.
— Sim, foi. Adorei ver o quanto Pietro se divertiu.
— Parece que o clima natalino contagiou até você. – Ele riu. — Confessa que foi pego por essa magia?
— Você traz essa magia para nossa vida.
A conversa fluiu suavemente, contei a ele algumas memórias de Natais passados e ele ouvia atentamente. Thiago, muitas vezes visto como cético, parecia relaxado e envolvido nas minhas histórias malucas.
— Você gostou do filme, não é? Pode me dizer, prometo que manterei seu segredo comigo.
— Eu gostei do filme. Foi uma boa escolha, Bel – admitiu, surpreendendo-me, pois achei que ele diria a mesma coisa que disse lá embaixo.
Sorri triunfante.
— Sabia que você iria gostar. Filmes natalinos têm um jeito especial de tocar nos