Se ele sentia falta ou não… essa era a questão.
Diante da tia Amara, ele deveria apenas dizer a verdade...
Percebendo que o pequeno Théo estava prestes a responder algo que poderia partir ainda mais o coração de Pitter, Amara rapidamente interveio antes que qualquer tragédia se confirmasse:
— Aham, Théo, seu pai trabalha duro todos os dias para cuidar da nossa família. Vá dar um abraço nele, ok?
O menininho assentiu com a cabeça e correu na direção de Pitter. Levantou os bracinhos curtos, pedindo silenciosamente um abraço.
Pitter não conseguiu conter um sorriso diante da atitude fofa do filho. Abaixou-se, pegou-o no colo e afagou carinhosamente sua cabecinha.
— Bom menino — disse ele com suavidade.
Théo deu uma chance ao pai e conseguiu sustentar o abraço apertado por três segundos.