Tony aguarda Jéssy no escritório com o cheque dela pronto, acredita que ela irá, pois, é dia de pagamento, a moça bate na porta.
— Entre.
Jéssy entra com um certo receio, faz de tudo para não olhar o homem que infelizmente ama.
— Senhor, vim buscar...
— Eu sei... aqui está.
Olha para ela e estende a mão para ir até ele pegar, sem o olhar diretamente, Jéssy segura o cheque e ao puxar, ele não solta.
É quando ela se surpreende e olha para ele, sem entender.
— Esse é o único jeito de me olhar? — Ele pergunta.
— Por favor, poderia soltar? Eu preciso ir. — Ela puxa novamente e ele se levanta ainda segurando o cheque.
Jéssy se sente intimidada, ele é alto, solta o cheque fazendo a moça respirar, não percebera que no nervoso, tinha prendido a respiração.
— Obrigada. Licença, senhor. — Ela dá meia volta, antes de dar um passo, Tony segura seu pulso forte, sem a machucar.
— Espere. — Ela para mais não se mexe.
— Antes era tão tagarela. Gostava de conversar. — Ele fala.
— O senhor matou toda es