Nina
Entro no quarto, meus sentimentos entrando em um estado caótico ao ver Dylan cochilar, a pele escura tendo recuperado aquele tom vivo que eu tanto gosto.
Não parece mais um fantasma, prestes a desmaiar.
Coloco a bolsa de lado e me coloco ao seu lado, meus dedos tocando suas bochechas como se tivessem vida própria.
Não é como se eu achasse que ele fosse morrer, mas foi aterrorizante vê-lo tão fraco, o suficiente para eu perceber e aceitar que o que sinto por ele é bem mais do que uma atração de queimar meus neurônios.
As pestanas de Dylan tremem e ele abre os olhos, a cor cinza clara me fitando com uma intensidade de destruir defesas, essa que eu nem consigo mais erguer.
Afasto meu braço, mas a mão dele me segura no lugar.
— Não se afaste. — Ele pede e não sei se é a vulnerabilidade em seu tom ou a ambiguidade que ele deixa na pergunta, mas me pego acariciando seu maxilar.
Dylan fecha os olhos como se gostasse do meu toque o suficiente para não tentar fingir o contrário.