Luna Kuster
Já tem alguns dias que não vejo o Tommy e é obvio que ninguém desta casa gosta de mim. Eu já sabia disso, mas eles poderiam ao menos disfarçar. A minha gravidez é falsa, mas para todos os efeitos? É uma gravidez de risco e nenhuma daquelas pessoas, parecia se importar.
Já liguei várias vezes para o meu pai e nada dele atender. Eu comecei a me preocupar nessa altura do campeonato, porque as minhas atitudes não deveriam afetar o meu pai. Mas eu precisava me aproximar de alguém na casa. Precisava de algo, e foi aí que vi uma chance, uma porta aberta no corredor principal.
— Posso entrar? — Pergunto quando vejo a porta do quarto do Pietro aberta, e aqueles olhos azuis me fitam com irritação pura.
— O que você quer? — Até ele está me tratando mal, não que em algum momento aquele moleque tenha gostado de mim, mas isso era um pouco demais.
— O seu irmão.
Pietro está deitado na cama mexendo no seu celular e finge que eu nem mesmo importo.
— O que tem o Thomas? — Ele pergu