45. Uma luz no fim do túnel, parte 1
Archie
Não precisava que ela continuasse cuidando de mim, mas acredito que é impossível para ela ver uma situação problemática e não se envolver, é a única explicação na qual consigo pensar.
O que uma pessoa comum teria feito no lugar dela? Se envolver com um estranho, trazê-lo para perto, é muito mais do que outros se disporiam a fazer, mas ela não comenta nada sobre retribuição.
É um poço de bondade por acaso?
— Se quiser pode continuar aqui ou então pode se sentar em uma das mesas lá fora — propõe uma solução que vejo como adequada, afinal sou um estranho enfiado no seu ambiente de trabalho e ainda que o seu chefe não tenha lhe criticado, o melhor que faço é impedir que haja motivos para reclamações.
Apenas no caso de a sua ajuda acabar retornando para ela como um malefício.
Não sou uma criança, preciso me ajustar aquilo que acabei de fazer.
Creio que a maioria das possíveis consequências foram minimizadas.
— É melhor sair, até que possa ir para casa — profiro, porém, minhas palav