PROMESSA VERMELHA.
Capítulo 17. Algo vermelho
Era um doloroso exercício de memória, mas Ainara não hesitou em fazê-lo porque sabia que não era a primeira vez que Mauro mencionava um site de prostitutas e o nome de Red.
Tinha seu corpo colado ao dele, tentando escalar a respiração entrecortada daquele clímax enquanto ele apoiava a testa na parede com um cansaço tão cheio de prazer quanto de frustração.
—Quanto cobrava? —perguntou devagar e ele se inclinou para trás para olhá-la nos olhos.
—O quê?
—Esse site de prostitutas onde você diz que eu aparecia... e me chamava Red... quanto cobrava? —insistiu Ainara e o ar voltou a correr entre eles enquanto Mauro recuava e a deixava apoiar os pés no chão novamente.
Ainara o viu apertar os dentes com irritação enquanto lhe dava as costas e não se preocupou em se vestir porque nua estava mais que confortável diante dele.
—Você está me sacaneando, não é? —sibilou Mauro entre os dentes e ela negou.
—Não. Na verdade, não acho que você esteja