Cinco meses depois
Danna começou a ter contrações ao amanhecer. O sol mal começava a aparecer no horizonte quando Loan a sentiu se queixar.
—Amor? Amor, você está bem?
—Não... está doendo, acho que o bebê já está vindo —murmurou ela com um suspiro e ele se levantou imediatamente.
Em questão de minutos já estava pronto. Ajudou Danna a chegar até o carro e depois acomodou Mauro em seu assento atrás.
—Já vamos buscar sua irmãzinha, meu amor —sorriu Danna para seu pequeno filho e pouco depois o deixavam com seus avós enquanto eles seguiam para o hospital.
O trajeto até lá foi um borrão de luzes, estradas e algumas árvores. Loan olhava para Danna a cada poucos minutos, garantindo que ela estava bem e dizendo palavras de incentivo quando sentia dor. As contrações eram cada vez mais frequentes e Loan notava como Danna ficava tensa com cada uma delas. Seu coração doía e desejava poder fazer algo para que a dor desaparecesse.
Finalmente chegaram ao hospital e Loan ficou ao seu lado, apertando s