Dionísio
Selene estava me deixando cada dia mais velho, com sua petulância, ousadia e a boca ainda mais esperta. Aquela garota simplesmente não para quieta, só pode ser um castigo, um que adorarei imenso domar, mesmo que ela possua um espírito selvagem.
— Você não vai. — Falo parado em frente a porta olhando para garota que bate o pé emburrada. — Ficará em casa, protegida do temporal.
— Ah-Claro. — Revira os olhos cruzando os braços. — Eu não posso, mas você pode!
— Tesoro, eu tenho que trabalhar, preciso retomar ao controle da vinha, estive muito tempo fora.
— Então me leve com você. — Fala como se fosse simples, e é, mas eu não quero deixar ela sozinha enquanto passo o dia trancado em salas de reuniões. Sei que todos homens caíram em cima dela igual abutres, sua beleza não passa despercebido, muito mais agora com a gravidez.
— Lembra do temporal?
— Você está exagerando. O temporal está previsto para quase meia noite.
— Melhor prevenir que remediar.
— E o que eu faço sozinha, a