Selene
— Entre. — Ele diz apontando para porta a seguir á do meu quarto.
— O que tem ali dentro? — Questiono tocando na maçaneta cogitando a ideia de entrar porém a curiosidade grita para que eu entre.
— Somente entre.
— Nossa que humor do cão. Você não sabe sorrir não?
— Temos que trabalhar na sua linguagem. Não é nada apropriada.
— Sabe que mais eu vou entrar.
Abro a porta entrando no quarto e sinto meu coração aquecer. Tapo minha boca andando devagar como se estivesse imersa naquele lugar. Uma cadeira de balanço, muitos puffs e ursinhos de pelúcia. Os ursinhos carinhosos. Me permito respirar e observar o resto das coisas, telas em branco, muitos pincéis, tintas, lápis, lápis de colorir. Até tem uma máquina de costura.
— Como eu não sabia exatamente quais são seus hobbies eu coloquei todos.
Sinto meus olhos ardendo e as lágrimas escapando, limpo elas rapidamente. Me viro passando por ele rapidamente saindo daquele lugar. Encaro o corredor tentando relembrar do caminho, e simplesme