Eloisa, transtornada, saiu do apartamento com raiva, exalando em seu olhar uma fúria que parecia consumi-la por dentro. Ela bateu a porta atrás de si, fazendo com que o som ecoasse pelo corredor, como um grito de desespero. Oliver ficou sozinho, cercado pelo silêncio e pela escuridão. Era quase madr
Assim que chegou ao prédio de Oliver, Antonella passou pela portaria, ela viu que o segurança não estava no seu posto e decidiu não esperar, ela subiu as escadas correndo tentando encontrar uma ambulância disponível, mas não conseguiu nenhuma. — Caramba! Onde está a emergência quando se precisa de
Antonella ajudou Oliver a tomar banho, cuidadosamente lavando seu corpo fraco e dolorido, o cheiro gostoso do sabonete inundou o banheiro. Ela tentou ser objetiva, como sempre fazia com seus pacientes, porém, não conseguiu evitar sentir um arrepio na espinha ao tocar em sua pele quente. A sensação f
Após Antonella organizar um pouco da bagunça, Beatriz e Marcos chegaram ao apartamento de Oliver. Beatriz sorriu ao ver Antonella e abraçou-a calorosamente, envolvendo-a em um abraço apertado e cheio de gratidão. — Obrigada por estar aqui, Ella — disse Beatriz, sua voz carregada de emoção e gratid
Antonella sentiu seu peito se afundar, como se um peso tivesse sido lançado sobre ela, esmagando sua alma. A lembrança de como Elisa ficou após sofrer o abuso veio à tona com uma força avassaladora, revivendo a dor e o sofrimento da sua amiga. Ela fechou os olhos, tentando se controlar, mas as lág
Eloisa sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao ver a reação de seu pai. O olhar dele parecia estar tomado por uma raiva e decepção tão intensas que pareciam queimar de dentro para fora. Seus olhos, que para outros eram sempre calmos, agora estavam inflamados de fúria, e sua boca estava contraída
Beatriz saiu do elevador, sua mente turbulenta com as notícias que havia recebido, ela tentava fingir que estava bem, pois sabia que Antonella estava muito nervosa. Mas o medo já era grande de perder Oliver, e agora preocupação com a saúde de Eloisa e do bebê, a consumiam. Seu coração batia forte no
Beatriz suspirou, sentindo o ar pesar, como se estivesse compartilhando da dor de Antonella. Ela bateu na porta do apartamento de Elisa e esperou Maya, que estava no banho, abrir. Enquanto esperava, ela se virou para Antonella, com um olhar de solidariedade que transmitia compreensão e apoio. — E