Cap 189. Choro, desespero e indiferença.
Era quase fim de tarde, Oliver estava sentado em seu escritório, olhando para a papelada espalhada sobre a mesa com um olhar vazio. Quando a porta se abriu sem aviso, viu a imagem de Eloisa, e um peso invisível caiu sobre seus ombros, como se a simples presença dela tornasse o ar pesado.
Com um suspiro longo e frustrado, ele levantou os olhos ligeiramente e a encarou, sua expressão uma máscara de indiferença.
— O que você quer, Eloisa? — perguntou ele, com a voz fria e distante, como se estivesse falando com uma desconhecida.
Oliver estava cansado dos mesmos assuntos, das mesmas discussões, das mesmas desculpas. A fadiga e o desinteresse estavam estampados em seu rosto, como se ele tivesse perdido toda a esperança de que as coisas mudassem.
Eloisa entrou no escritório, seus olhos vermelhos e inchados, como se tivessem sido lavados pelas lágrimas de uma noite inteira. Seu rosto estava pálido e abatido.
Oliver estreitou os olhos sentindo uma mistura de desconfiança e preocupação