56.
SANDY
Eu simplesmente não estava acreditando que o homem interessado em comprar a casa do tio do Giovanne era aquele maldito homem.
Ele sorriu, um sorriso que carregava o peso das suas intenções cruéis e eu fiquei apavorada, estávamos em uma enrascada agora.
Tive medo de reviver o passado, e veio à tona uma mistura de medo e incertezas.
— Será que ele sabia que estávamos aqui? — Indaguei, nervosa.
— Não sei, pelo pouco que conversamos, acho que não me reconheceu. Saia pela porta dos fundos e avise o segurança, que eu vou despachá-lo. Espero que ele não tente nada. — Vejo o quanto ele também ficou nervoso, seu semblante agora está carregado.
Giovanne me segura e une nossos lábios em um beijo profundo e rápido.
— Agora vai!
Corro para fora, como se minha vida dependesse disso.
— Giovanne precisa que você fique atento, pois esses homens são perigosos. É para você entrar e fazer a segurança dele.
***
GIOVANNE
Volto na sala e Albert estava cochichando com seu motorista, quando sentem mi