No dia seguinte, eu e a Marina nos tratamos como dois estranhos, parecia que nada havia acontecido entre nós dois, exceto pela cara dela de poucos amigos, mas já era de se esperar, levando em conta o meu comportamento logo depois de transarmos.
Quando chegamos em casa, tentei ajudá-la com a mala, mas ela disse que não precisava e se trancou no quarto, eu sabia o motivo, mas preferi não tocar no assunto com ela, muito menos pedir desculpas.
A semana passou se arrastando, o tempo parecia não passar, mas no fundo eu sabia que era apenas a minha ansiedade em querer ir pro Rio de Janeiro, e eu não via a hora do evento acontecer e eu poder finalmente encontrar uma desculpa pra ver a Nicole.
Quando o dia finalmente chegou, eu e a Marina tivemos uma conversa franca dentro do avião.
— Você pode por favor, pelo menos fingir que estamos bem? Não quero que ninguém especule um divórcio, até você realmente ter certeza que quer isso.
— Eu não sei fingir nada Marina.
— Felipe, se você decidir cont