Cap. 32: Te faço implorar?
— Você de novo? — ele perguntou, a voz mais áspera do que pretendia. Percebeu o olhar dela percorrendo seu corpo, avaliando-o.
— Onde esteve? — ela indagou, aproximando-se.
— Em um velório. E você, o que faz aqui? — Ele não esperou por resposta, tentando passar por ela, mas ela o impediu.
— Espera! — pediu, esticando o braço e agarrando a manga de sua camisa. — Por que você se demitiu daquela forma?
Ele se virou, irritado.
— Não posso? Já não está na cara que eu não me encaixo ali? — A frieza em sua voz era um escudo.
— Se encaixando ou não, você não pode sair. Temos trabalho a fazer. Você nem mesmo olhou o caso que vou ter que enfrentar no tribunal. Vou precisar da minha equipe, ok? — Ela insistiu.
Ele soltou um suspiro pesado.
— Vocês com certeza vão encontrar alguém apto. Eu nem mesmo poderia advogar nos meus sonhos. Isso é para vocês que passaram na prova e estão estudando anos para fazer isso. — Puxou o braço com força, arrancando um grito dela.
Ela olh