Na segunda de manhã, Laís arruma as crianças. Augusto espera na sala, e Arthur ainda dorme.
A mulher veste as crianças, coloca-as nos seus assentos junto à mesa e vai até a cozinha.
— Quer café?
— Aceito. — Ela lhe entrega a caneca de café.
Os dedos se encostam, e Laís puxa a mão rapidamente.
— Nervosa com o exame?
— Um pouco...
— Hum...
— Fiquei feliz de ver você se dando bem com Mari ontem, ela é uma boa pessoa.
Augusto abre os olhos e sorri.
— Isso é ciúme?
— Não! Só estou dizendo que ela é uma boa pessoa, meio doidinha, mas uma boa pessoa — ela se vira para a pia, ficando de costas pra ele.
— Sua amiga é bem legal, interessante... Ela me fez falar coisas que nunca havia falado com ninguém antes.
Aquela frase faz o estômago de Laís revirar.
— E... Ela tem esse dom... Boa sorte... Desejo que você seja feliz!
Laís sai às pressas, e ele sorri. O irmão sai do quarto de mau humor.
— Odeio acordar cedo nas férias
— Se arruma logo, Tuko, temos horário marcado — Guto resmun