Poderia jogar a culpa em todos os drinques e cervejas que tomou na noite, mas ela sabia e eles também, que não era esta a razão por toda aquela eletricidade correndo entre eles. Não tinha mais volta para nenhum dos três, eles estavam sob a pele dela assim como ela estava presente em cada célula deles.
Eles a teriam deixado nua no banco da limusine contratada por Yago para o dia dela, mas o trajeto era curto demais para aproveitarem como necessitavam.
Foi difícil manter as mãos longe dela até chegarem ao apartamento, mas eles resistiram evitando tocá-la e isso a deixava frustrada e queixosa. Alex dava pequenas lambidas em seu pulso enquanto Yago fazia o mesmo em sua orelha pescoço para acalmá-la, mas ela não tinha a intenção de fazer tudo fácil para eles.
As mãos dela os tocavam sobre o tecido fino das calças, e era cada vez ousada e desinibida com eles.
Quando entraram no apartamento, ela pensou que seria arrebatada por eles ali mesmo no chão, mas ao invés disso, eles se afastaram.