Enzo levantou a cabeça e olhou para ele, com uma voz infantil, ele disse:
- Então por que você está me ajudando?
- Quem te ajudou? - Herberto franziu a testa. - Seu moleque, olha como você fala com seu professor.
- Eu não sou um moleque. - Enzo bufou.
Herberto levantou a mão para indicar sua altura.
- Tão pequeno assim, não é?
Enzo respondeu com convicção:
- Eu ainda vou crescer!
- Por enquanto você ainda é um moleque. - Herberto observou que, além da inteligência, o garoto também tinha coragem para enfrentá-lo.
Enzo tinha obtido uma boa pontuação na competição de classificação anterior. Herberto começou a apreciá-lo.
Mas aquele rosto parecia familiar.
- Professor Herberto, estou indo praticar. Até logo. - Enzo colocou as mãos nos quadris e saiu dando passos curtos.
Herberto o viu se afastar e não sabia de qual família era o garoto, mas o pequeno despertou certa curiosidade nele.
Depois da escola, Felipe e Júlia estavam sentados no carro da babá esperando Enzo ir para casa.
- Aquele