— Certo. — Jean pegou o terno e caminhou em direção ao provador.
Fiquei sozinha no meu espaço de trabalho, mas minha mente estava longe. Sem perceber, comecei a pensar nele, imaginando-o no provador, tirando a camisa, ajustando a roupa. E, inevitavelmente, a lembrança de quando ele me puxou no meio da rua, me segurando firme em seus braços, voltou à tona.
Foi um instante tão breve, mas o impacto desse momento continuava reverberando em mim. Meu coração ainda batia mais rápido só de pensar nisso.
O barulho vindo do provador me trouxe de volta à realidade. Balancei a cabeça para espantar esses pensamentos e me aproximei.
Quando o vi sair do provador, fiquei sem palavras.
Jean vestia o terno preto feito sob medida. O tecido se ajustava perfeitamente ao seu corpo, destacando sua postura impecável e seu porte elegante. A combinação da cor sóbria com o caimento perfeito exalava um tipo de imponência que era impossível ignorar. Ele parecia frio e distante, mas ao mesmo tempo, sofisticado e ir