Eu assenti, peguei os documentos de volta e me virei para a multidão:
— Certo, pessoal, vamos nos acalmar. — Levantei a voz para interromper a confusão, caminhando até o centro da sala com os papéis em mãos. — Meu querido pai, você não queria provas? Aqui estão elas.
Carlos, que tinha acabado de sair de uma discussão acalorada e estava vermelho de raiva, olhou para os documentos na minha mão. Sem sequer tentar ler, avançou rapidamente e os arrancou de mim.
Não resisti, deixei que ele pegasse.
Ele, tomado pela fúria, rasgou tudo no mesmo instante, os pedaços voando pelo chão enquanto ele esbravejava:
— Não sei o que é isso, mas tenho a consciência limpa!
Dei de ombros, impassível:
— Sem problema. Eu tenho outras cópias. Pode continuar rasgando. Quando se cansar, conversamos sobre como resolver isso.
Peguei outra cópia das mãos de Hana e a entreguei diretamente a ele.
Carlos me encarou com olhos cheios de ódio, enquanto os músculos de seu rosto tremiam de raiva:
— Kiara! Você é cruel! So