Por volta do almoço todos já haviam ido embora, deixando o galpão pronto para mais um dia de trabalho. Despedi-me de Alan, como se nunca tivesse ouvido sua conversa com Bia, combinando nosso encontro para logo mais à noite, apesar de não estar mais com um pingo de vontade de jantar com ele. Porém, algo me dizia para ir, e tentar obter algumas respostas para as minhas perguntas. Preparei uma macarronada com almôndegas para mim e Nick, aproveitando para puxar assunto sobre a querelante, já que pensava em voltar a São Paulo na manhã seguinte.
— Então, o que temos em mãos, Nick? Ela lhe deu alguma prova de que vivia com seu pai? Recibos de aluguel, certidão de nascimento do menino...
— Não! Ela apareceu na fazenda se dizendo mulher de meu pai. No começo pensei que fosse algum engano, já que meu pai estava sempr