– Você precisa ser uma boa menina. A fazenda está ótima agora. As dívidas foram pagas, e eu tenho certeza que com a nova colheita, vou sair daquela pindaíba.
– Eu fiz isso por você. Eu me sacrifiquei por que não queria vê-lo na rua. Mas saiba, meu pai. Eu nunca vou te perdoar por isso.
– E por que acha que eu me importo com o seu perdão? Prefiro me vender a morar na rua.
– E esqueceu de como é trabalhar? – Madison Reese vira seu rosto em direção a arvores que balançam com o vento e despejam folhas por todo o gramado.
O homem enfia as mãos nos bolsos da forma mais despreocupada e cínica de sempre. – Na minha idade? – Ele libera um riso solo, quase como uma ironia que mal pode ser notada. – Você é muito sonhadora. Esse sempre foi o teu problema. É igual a sua mãe... – Ele retira o cigarro do bolso e o acende com um isqueiro na sua outra mão.
A Madison Reese observa cada movimento, e tem a imensa e súbita vontade de estapeá-lo também. Mas bater em seu pai? Era como nos dizeres antig