A Madison interrompeu o devaneio do homem pensativo que continuava dentro de uma poça de lama e estendeu a sua mão.
Ele a encarou e a forma como ela o olhou, o fez sentir sem nenhum pecado na alma. Era como se ela o enxergasse de uma forma que ele não merecia.
Ele segurou nas mãos da mulher, notando mais uma vez aquela luva, e se levantou do chão.
Eles entraram na casa ainda rindo, mas aquilo foi uma péssima idéia que só perceberam quando chegaram na sala. Eles olharam um para o outro, e a Sara estava ali.
Sentada com as curtas pernas perfeitas cruzadas, a mulher levantou uma sobrancelha bem feita e vislumbrou as vestes molhadas do falso casal a sua frente.
– Onde vocês passaram a noite?
A Madison não ousou responder. Pareceu irônico como ele era marido dela, mas ainda se sentia uma traidora por ter feito a irmã se sentir exatamente do mesmo modo como ela tem se sentido desde o dia do casamento. Por que, para alguém com tanto caráter como ela, fazer alguém sofrer tanto quanto el