61. O aviso final
Depois de se certificar de que Clara estava totalmente sedada, ele se levantou e voltou a se concentrar em suas prioridades. Ele sabia que cada minuto contava e que tinha de agir rapidamente para concluir o que havia planejado por tanto tempo. Aquele era o momento de executar sua estratégia, acabar com aqueles que o ameaçavam e, finalmente, confrontar seu próprio pai.
Mas, em algum lugar no fundo de sua mente, uma pequena voz o lembrou de que o que ele acabara de fazer era imperdoável. Ele sabia que, assim que Clara acordasse, nada voltaria a ser como antes. No entanto, essa voz foi rapidamente silenciada pela frieza de sua determinação. Para ele, não havia escolha. A única maneira de preservar seu mundo era fazer escolhas difíceis, independentemente do custo emocional.
Com uma última olhada em Clara, que dormia profundamente, alheia ao caos que a cercava, Heinst deixou o quarto. A porta se fechou atrás dele com um clique suave, deixando para trás um silêncio perturbador e um vazio qu