Minutos depois, William chegou de moto. Nayara pediu para eu ter calma e levar William a banho-maria só mais um pouco. Estávamos, enfim, deixando a comunidade e precisávamos que ele autorizasse nossa saída. Encarei ele descendo da moto e ele me analisou dos pés à cabeça.
— Para onde você está indo, marrenta?
— Estamos indo para uma festa na casa de nossa amiga da faculdade, William. Provavelmente voltaremos durante a madrugada.
— Quem estará nessa festa? — Ele perguntou desconfiado, olhando para Nayara, que permaneceu no interior do veículo.
— Quem provavelmente ela convidou, ué! — Precisava continuar a agir como sempre agira com ele.
— Se eu souber que você andou se pegando com alguém, sabe o que acontece, né? — Ele ameaçou.
— William, aceitei ser sua fiel, e não sou o tipo de mulher que sai de mão em mão. Imaginei que eu provara isso a você também! — Olhei para ele, deixando claro que não havia esquecido o que ele fez.
— Você está certa, minha marrentinha. Não precisa ficar me lembr