Bom dia, fico feliz que esteja acordando, dorminhoca.
Sua resposta foi quase muda. Ela cumprimentou num tom baixo, como se não quisesse ser ouvida.
-Preciso ir trabalhar.
Ela assentiu e cobriu o rosto com um dos travesseiros. O perfume Armani, saturando o espaço, cada coisa presente, lembrou-lhe da noite de paixão ardente. Um leve desconforto entre as pernas, rolaram em sua cabeça cenas que deveriam ser censuradas.
De todos os caras, ela teve que perder a virgindade com ele?
Ela não conseguia encará-lo nos olhos.
-Você está se sentindo bem?
Ele se preocupou se aproximando dela. Ele afastou o travesseiro. Mariane imediatamente se cobriu com as mãos. Então, desta vez, ele descobriu o rosto dela com delicadeza.
-Você está me assustando. Diga como você está se sentindo.
-Eu não sei...
-Não deveria ter mexido com a sua cabeça naquela noite passada. Eu sou um idiota.*
Ele permaneceu imóvel, retraído, mal conseguindo respirar com ele tão próximo. Ela não entendeu nem uma palavra do que ele d