— Você comeu o que eu lhe deixei no escritório? — Perguntei enquanto terminava de limpar o balcão.
— Deixou pra mim? — Ele levantou os olhos do caixa, interrompendo a contagem das notas. — Desculpa pequena... — Ele se aproximou de mim, me abraçando por trás e apoiando o queixo em meu ombro.
O cheiro inebriante do seu perfume me invadiu por inteira, me deixando em um completo estado de excitação.
Esse homem tinha mais poder sobre mim do que achava.
— Eu não vi. — Seus lábios tocaram gentilmente meu pescoço, fazendo todo meu corpo se arrepiar e se acender para ele como uma enorme fogueira. — Vamos fazer o seguinte... — Ele me virou de frente para ele e agradeci aos céus por estarmos fechados já.
Ele colocou delicadamente os fios soltos que caiam pelo meu pescoço, para trás, deixando um rastro de arrepios e me obrigando a segurar a respiração. Meu coração batia tão desenfreadamente que era possível me causar um infarto.
— ...Você vai até lá pegar, aproveita e já pega suas coisas. —